A arte e sua importância para Carlos Reis
Há
muitas formas de descrever a arte, acredito que a melhor forma é a que você
sente, pois Arte é sentimentos.
A Arte é você transpor o que sente no fazer, seja ele visual, tátil ou
imaginário.
Para Platão, a arte é uma obra feita segundo
modelo que o artista tem na mente. Ele acreditava que a arte é apenas uma cópia,
isso descarecteriza a sensibilidade de transmissão de sentimentos. Discordo de
Platão, risos !
Uma vez arte, esta deve
despertar no outro alguma reação e por sua vez, quem o faz tende a incorporar
nela muito de si, ou seja, de seus sentimentos, conhecimentos, gostos e
desejos.
A Arte pode ate ser uma
cópia, seja ela de sua imagem pré-definida no desejo ou de uma duplicação de
algo já existente, todavia, o fato de ser uma cópia não exime da manifestação
de intensionalidade daquilo que se deseja causar: emoção, sentimento,
interesse.
Já Aristóteles, revela que o modelo da arte não precisa ser um arquétipo, mas qualquer idéia
pré-estabelecida pelo artista. Isso ja nos faz pensar que existe uma sonho, uma
imaginação, uma essencia de caráter pessoal.
Segundo Sócrates a arte
deve ser util, deve ser forte, deve ser
bom e
os olhos que enchergam devem ser belos. Concordo em número
genero e grau.
A arte como expressão de sentimentos revela no ser e para o ser motivação e energia positiva, traz alegria e segundo Carlos Reis é a mais pura expressão da alma.
No caso deste singelo pintor,
este começou a desenhar e pintar desde sua infância. Era desejo seu enriquecer
os trabalhos escolares sempre com ilustrações e toques de desenhos e pinturas,
isso fez desenvolver-lhe a vontade de ampliar esse dom. Infeizmente a vida nem
sempre proporciona os meios pra aproveitar potencialidades e nem sempre a escola
fundamental por não trabalhar muito com a exploração das inteligencias
diversificadas de cada aluno não oferece condições pra esse desenvolvimento.
Carlos
Reis, sempre fui muito pé no chão e já naquele tempo tinha a compreensão de que
seria melhor estudar as outras áreas do conhecimento com mais afinco e deixar
as artes plásticas para mais adiante.
Mas tarde envereda-se pelos caminhos da área
educacional pedagógica e começa então a pintar telas mais como lazer, expondo
em sua casa apenas para amigos e familiares que sempre os estimulavam a
continuar desenvolvendo esse dom.
A arte para este pintor tem
uma importância muito grande. Os períodos em que mais se dedicou foram
exatamente os momentos em que se encontrava em pleno estado emocional e
espiritual, por isso acredita que a criação e a dedicação tem có-relação com
muitos sentimentos.
Houve dois grandes períodos em
que produziu bem seus trabalhos:
O primeiro (1990 – 2003)
foi extamente quando estava se firmando como pai de família e como profissional.
Época em que teve assunção e reconhecimento. Acabava de entrar na Universidade
e se preparava para ser pai, construindo sua casa própria e se firmando
religiosamente na vida católica de sua cidade. Tudo estava bem, então começou a
por cores e formas em telas fazendo assim extravazar suas emoções.
Depois houve um periodo de declinio de alguns
projetos (2004 – 2010): Família e religiosidade não estavam bem, Durante esse
tempo não conseguia produzir nada, estava desmotivado e insensivel a criação.
Chegou a um tempo em que não encontrava motivo nem pra viver e recorreu inconcientemente
a uma auto-destruição de sua vida, chegou ao fundo do poço. Foi nas festas,
viagens e badalações que se refugiou.
Hoje, percebeu que isso não era
bom e que não ia a nenhum lugar assim.
Agora quando pega no pincel
uma emoção o invade. A certeza que algo bonito sairá lhe dá tambem a certeza de
que o futuro belo tambem pode acontecer e quando contempla uma obra já pronta,
imagina que assim tambem é o plano de Deus para ele. Pois como Deus é o artista
da criação e só deseja o belo, a felicidade, o prazer, tudo que ele cria é
perfeito.
Por isso pinta! Pinta por ele, pelas pessoas
que estão ao seu lado, pessoas muito importantes que lhe causam desejo de
viver, pinta porque precisa crescer, pagar contas e sobre tudo continaur sendo
feliz.
Suas telas são simples,
contemplam muito a natureza, gosta do campo, do verde, das matas, pois sabe que
exemplo maior de ressitência não existe.
Carlos Reis afirma: “Podemos
passar por tempestades forte e ate ser literalmente destruído. mas vem a natureza e nos ensina que podemos renascer
das cinzas...” A seca destrói tudo, mas basta um pouco de chuva e o verde
resplandesce e a natureza se efetiva em todo seu esplendor, por isso recomeçou
seu trabalho sob o tema “ Um olhar sobre a natureza em todo seu esplendor”
Se são belos seus
trabalhos? acredito que muito belos, pois não demonstram apenas o visível das
cores e formas, más tambem a sensibilidade de um ser humano, de uma pessoa que
já passou por muitas coisas nesta vida e continua reviviendo, rejuvenescendo...
Na Alemanha o
cartesiano Alexandre Baumgarten (1714 - 1762) afirmou que o belo é uma
propriedade da sensibilidade perfeita, como a verdade o é do pensamento.
Dai vem sua expressão, sua criação, seus sentimentos !
Uma tela de Carlos Reis para ele é mais que uma arte, um quadro, é todo um sentimento, um desejo, um
sonho, uma vida !